sábado, 7 de julho de 2007

archigram

FIGURA 19: Magazine Archigram 1
FIGURA 20: Plug-in city


Outro grupo que se destaca neste contexto da idealização “utópica” na concepção de cidades da década de 60 foi o Archigram. O grupo desenvolveu projetos, como o "Plug-in-City" (1964) e o "Walking Cities" (1964), que se baseiam na formação de megaestruturas pensadas para suportar unidades habitacionais e todos os equipamentos, funções e necessidades de uma cidade. Diferente da “Unidade de Habitação” modernista, seus projetos não demonstravam uma preocupação social, buscavam especular criticamente questões espaciais em função das perspectivas apresentadas pelas emergentes possibilidades da ciência tecnológica, além de trazer para o terreno da arquitetura a cultura do consumo apontando para a arquitetura descartável, padrão que caracteriza os produtos de uma cultura industrial.
As unidades habitacionais pré-fabricadas e totalmente ergonômicas e eficazes no seu funcionamento buscavam um ajuste perfeito entre espaço e corpo além do nomadismo dos edifícios. É abolida a definição da arquitetura como um ambiente fixo para os corpos em movimento. O movimento aqui passa a ser também a da modificação do espaço e do corpo, mesmo que os corpos estejam parados.

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